segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Gravações da Justiça dão detalhes do atentado no Riocentro em 1981

Fantástico obteve depoimentos de testemunhas e participantes.
Ex-delegado diz que havia bomba no palco para atingir artistas.

Do G1, com informações do Fantástico
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Novos depoimentos de testemunhas e participantes ajudam a Justiça a entender detalhes do atentado que ocorreu em 1981 no Rio Centro.
Com autorização, da Justiça, o Fantástico obteve acesso ao material, que é parte da mais completa investigação sobre o Caso Riocentro, iniciada dois anos atrás.
(veja vídeo ao lado)
Os relatos ajudam a esclarecer o caso, em que estão envolvidos grupos secretos, na tentativa de impedir o fim da ditadura militar. Com eles, o Ministério Público Federal (MPF) encontra detalhes do que aconteceu no Riocentro naquela noite, em que ocorria um show comemorativo ao dia 1º de Maio.
Um dos depoimentos é o do coronel reformado Wilson Machado, que nunca deu entrevistas sobre a explosão ocorrida dentro do carro em que ele estava na noite de 30 de abril de 1981, no Riocentro. No banco do carona estava o sargento Guilherme do Rosário, que morreu no veículo. Machado saiu ferido do episódio.
Em dezembro de 2013 e em janeiro passado, Machado disse ao Ministério Público Federal, que não estava envolvido com o atentado. “Eu nunca carreguei nenhum explosivo, não sei mexer com nenhum explosivo, nunca mexi na minha vida. Não estou encobrindo ninguém, e ninguém vai dizer que deu essa ordem pra mim”.
Enquanto Wilson Machado nega envolvimento e até a existência de uma bomba, um ex-delegado afirma que havia um plano para que uma bomba fose colocada no palco para atingir os artistas.
'Peritos foram pressionados'
Para o procurador Antonio Passos, não há dúvidas de que o inquérito conduzido logo depois do atentado em 1981 foi direcionado para que as conclusões não chegassem aos autores do atentado.
“Peritos foram pressionados, testemunhas foram ameaçadas, provas foram suprimidas do local do crime. Então, a gente não tem dúvida de que a primeira investigação no Riocentro foi direcionada para que o caso fosse acobertado, que não se descobrisse a verdade”, disse.
'Alguma coisa subversiva'
Em 1981, o então capitão do Exército Wilson Machado era chefe de uma seção do  Destacamento de Operações de Informações (DOI), órgão de inteligência e repressão da ditadura militar.  Segundo seu depoimento, a missão que recebeu do comando do DOI era simples: verificar se os artistas e os participantes falavam  “alguma coisa subversiva”.
Desde o primeiro inquérito, ainda em 1981, Machado sempre sustentou que ele e o sargento saíram do carro por alguns instantes depois de terem chegado ao Riocentro, e depois iriam estacionar normalmente. Ele teria ido ao banheiro e o sargento - conhecido no Exército como Wagner - aproveitou para procurar amigos com quem teria ficado de se encontrar.
Os dois voltaram ao carro e houve uma explosão -- que Machado diz não ter achado que se tratava de uma bomba. “Para mim não estourou bomba não, amigo”, disse. “Se você ver aí na declaração, não sei se está aí, quando eu fui interrogado, eu achava que tinha estourado o motor do carro”.
Testemunha
Mais de 30 anos depois do atentado, uma testemunha do caso criou coragem para falar ao MPF. Mauro Cesar Pimentel, dono do carro que aparece em uma imagem feita logo depois do atentado, foi localizado em 2011 pelo jornal "O Globo".
Ele disse não ter se pronunciado antes por medo, mas também conta ter visto o carro de Machado antes da explosão. “Eu olhei bem para dentro do carro e na traseira do carro, no vidro traseiro, que é baixa a traseira, eu vi dois cilindros idênticos ao que ele estava manipulando”, contou ele, referindo-se ao sargento Guilherme do Rosário.
Machado, que viu a declaração por meio do MPF, contesta a informação. “Duvido. Duvido!”, diz Machado.
Em depoimento, Pimentel diz ter visto a explosão e buscado ajuda. “Eu corri, corri e não achei ninguém. Voltei e falei, vou eu mesmo socorrer ele. Mas quando eu voltei, ele não estava mais lá (Machado). Já não estava ele e não estavam os dois cilindros na traseira do carro. Só ficou o sargento, que já estava morto”.
Em todos os depoimentos que deu até hoje, Machado afirma que não se lembra quem o socorreu e diz que o explosivo não estava no colo do sargento. Ele também mostra cicatrizes de que teria sido atingido no episódio.
Na época, a investigação concluiu que a bomba estava imprensada entre o banco e a porta do carona.
'Eu não podia deixar de cumprir a ordem'
O major reformado Divany Carvalho Barros, conhecido no Exército como "Dr. Áureo", admitiu, três décadas depois do atentado, que foi enviado ao Riocentro para recolher provas que pudessem incriminar o Exército. Divany afirma que recolheu de dentro do carro três objetos pertencentes ao sargento Rosário.
Eu não podia deixar de cumprir a ordem. A caderneta com telefones, nomes, anotações. Peguei a caderneta, peguei uma granada defensiva que ele usava na bolsa que não explodiu. Peguei a pistola dele”, contou em depoimento ao MPF.
Em outro depoimento ao MP, o ex-delegado de polícia Cláudio Guerra contou que sua função era prender, no Riocentro, pessoas falsamente ligadas à explosão. No depoimento, ele revela a existência de mais uma bomba com um novo alvo – o palco e os artistas.
“Seria colocado no palco, justamente para atingir... A comoção seria a morte de artistas mesmo, né?”, diz o ex-policial.
Nenhuma bomba explodiu no palco. No entanto, além da que explodiu no pátio, outra foi atirada na casa de força do Riocentro, para cortar a luz e causar pânico nas mais de 20 mil pessoas que assistiam ao show, segundo os procuradores.
A viúva do sargento Guilherme do Rosário, Sueli José do Rosário, também guardou silêncio por mais de 30 anos, segundo disse ao MPF, por ter sido ameaçada.
“No dia que enterrei meu marido. No dia... Não deram tempo nem para eu chorar a morte do meu marido”, disse. Ela conta que a ameaça veio de alguém chamado de 'doutor Luiz', que teria dito que ela seria acompanhada e mencionado seus dois filhos. O MPF está investigando a identidade do homem.
Restaurante do Rio é peça chave
As investigações do Ministério Público Federal também estão mapeando a atividade dos grupos que lutaram contra o fim da ditadura. Na lista de endereços revelados pelas testemunhas, um restaurante na Zona Portuária do Rio é uma peça importante das investigações.
Segundo o MPF, coronéis e generais do Exército se reuniam no local para planejar os atentados. Depois, as ordens eram repassadas aos subalternos. Somente nos primeiros meses de 1980, foram 46 explosões atribuídas aos militares.
Boa parte dos atentados foi contra bancas de jornal que vendiam publicações consideradas subversivas. Uma bomba enviada à sede da Ordem dos Advogados do Brasil, no Rio, matou a secretária Lyda Monteiro.
Denúncia do MPF
Para o MPF, o coronel Wilson Machado, o ex-delegado Cláudio Guerra e os generais reformados Nilton Cerqueira e Newton Cruz, devem responder por tentativa de homicídio, associação criminosa e transporte de explosivos.
Nilton Cerqueira era comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro e teria suspendido o policiamento no dia do show. Newton Cruz, que ainda foi denunciado por favorecimento, chefiava o Serviço Nacional de Informações (SNI). Segundo o MPF, ele soube do atentado com antecedência e nada fez para impedir.
Os outros denunciados pelo MPF são o major Divany, por fraude processual, e o general reformado Edson Sá Rocha, acusado de ter defendido um plano de atentado um ano antes, também no Riocentro - o único que se recusou a responder às pergundas do MPF.
Passados 33 anos do atentado, os procuradores alegam que o crime não prescreveu porque foi praticado contra o país. Além disso, não estariam cobertos pela Lei da Anistia, válida de 1961 a 1979.
A Justiça Federal ainda está analisando o novo inquérito para decidir se aceita a denúncia.
Procurados pelo Fantástico, o general Newton Cruz disse que já foi julgado e inocentado pelo Superior Tribunal Militar e pelo Supremo Tribunal Federal no caso do Riocentro. A família do ex-delegado Cláudio Guerra disse que ele está doente e não poderia falar. Nilton Cerqueira e Sueli José do Rosário não quiseram dar entrevista para o Fantástico. Já o coronel Wilson Machado e o major reformado Divany Carvalho Barros foram procurados em casa e pelo telefone, mas não foram encontrados.
Veja o site do Fantástico






veja também

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Preso por morte de cinegrafista Santiago Andrade deixa Cidade da Polícia no Rio
Caio Silva foi levado para o IML e, em seguida, para o presídio de Bangu. Ele foi preso na Bahia e admitiu ter acendido rojão em entrevista à Globo.
Do G1 Rio
 
 
 
 
O jovem Caio Silva de Souza, de 22 anos, preso pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, deixou a Cidade da Polícia, no Subúrbio do Rio, por volta das 16h20 desta quarta-feira (12) em direção ao Instituto Médico Legal (IML), onde chegou às 16h30. Às 16h40, ele deixou o local rumo à Cadeia Pública José Frederico Marques, no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste, onde deu entrada às 17h20.
No mesmo complexo, já está preso Fábio Raposo. Caio e Raposo são suspeitos de acender o rojão que atingiu Andrade durante manifestação, no Centro do Rio, na quinta-feira (6).
Cronologia morte do cinegrafista da Band e prisão do suspeito Caio (Foto: Editoria de Arte)
Caio foi preso de madrugada na Bahia e admitiu, em entrevista à repórter Bette Lucchese, da TV Globo, ter acendido o rojão. Em sua fala, obtida com exclusividade, ele disse que não sabia que o objeto era um rojão, e pensou que fosse um "cabeção de nego", artefato que só provoca fumaça e barulho, mas sem efeito pirotécnico.
Repórter: Você acendeu o rojão?
Caio: Se eu acendi? Acendi, sim.
Repórter: Junto com o Fábio?
Caio: (balança a cabeça positivamente)
Repórter: Você tinha um alvo específico?
Caio: Não. Nem sabia que aquilo era um rojão.
Repórter: Pensou que fosse o que?
Caio: Um cabeção de nego.
Para os policiais que fizeram a sua prisão, no entanto, Caio não admitiu nem negou. Segundo o delegado Maurício Luciano de Almeida e Silva, o suspeito deixou claro na Bahia, ao ser preso, que não falaria sobre o fato. "Não admitiu nem negou nada que lhe é atribuído. [...] Ele não está antecipando nenhuma informação. Imagino que está esperando uma estratégia do advogado e falará no momento oportuno", afirmou.
O jovem, que é auxiliar de serviços gerais de um hospital no Rio e suspeito de lançar o rojão que matou o cinegrafista da TV Bandeirantes, não esboçou reação ao ser preso em uma pensão de Feira de Santana (BA), na madrugada desta quarta. Ele já foi trazido para o Rio. O outro suspeito pelo crime, Fábio Raposo Barbosa, também tem 22 anos. Ele confessou ter participado da ação e está preso desde domingo (9).
A polícia esclareceu detalhes da prisão de Caio em entrevista coletiva e disse que o suspeito "estava acuado, assustado, com muita fome, após dois dias sem se alimentar". Ele ainda não tinha dormido e estava em um quarto pequeno.
Na entrevista à repórter da TV Globo, Caio disse ainda que, depois da veiculação das imagens onde apareceria recebendo o rojão, teve medo de ser morto por "pessoas envolvidas nas manifestações".
Repórter: Quando você viu a imagem, você sabia que era você?
Caio: Não. Não me mostraram.
Repórter: Mas depois, quando começaram a mostrar?
Caio: Eu fiquei com medo de me matarem. A verdade é essa.
Repórter: Quem poderia te matar?
Caio: Pessoas envolvidas nas manifestações.
O suspeito preso pediu ainda desculpas pela "morte de um trabalhador, como ele próprio, sua mãe e seu pai". Na conversa, que foi ao ar no RJTV, Caio disse que há jovens que são atraídos por terceiros a participarem do protesto: "Alguns vão aliciados, sim, outros não". Questionado sobre quem seriam os aliciadores, ele não deu detalhes. "Isso eu não sei dizer à senhora. A polícia tem que investigar." Ele afirmou que políticos poderiam estar envolvidos.
O cinegrafista Santiago Andrade foi atingido na cabeça pelo rojão, enquanto gravava imagens de confronto durante a manifestação contra o aumento de passagens de ônibus. Ele sofreu afundamento de crânio, foi submetido a cirurgia e passou quatro dias em coma no Hospital Souza Aguiar. Na segunda-feira (10), teve morte cerebral. O corpo, segundo a família, será velado e cremado nesta quinta-feira (13), no Memorial do Carmo, no Caju, Zona Portuária.
 
 
O delegado Almeida e Silva disse que, segundo relato de pessoas próximas, Caio é "uma pessoa completamente diferente do que demonstrou" na manifestação. "As pessoas dizem que ele é calado, tranquilo. No ambiente de trabalho ficaram surpresos de saber do envolvimento do Caio no episódio, o que leva a crer que o Caio, sob efeito da multidão, ele se transforma" (veja trechos da coletiva nos vídeos ao lado).
Sobre a fuga de Caio, a polícia também esclareceu que recebeu a informação de vizinhos de que o suspeito havia deixado a sua casa na segunda-feira, com uma mochila, "na companhia do pai e da madrasta". O chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Fernando Veloso, afirmou que o advogado Jonas Tadeu, que também representa o outro envolvido no caso, intercedeu para agilizar a entrega.
Caio contou após a prisão que pretendia fugir para a casa de um avô, no Ceará, quando foi convencido por telefone pela namorada a se entregar à polícia na Bahia. Ele se entregou em uma pousada próxima à rodoviária da cidade de Feira de Santana, que fica a mais de 1,5 mil km do Rio e a 100 km de Salvador, e chegou às 8h42 desta quarta ao Rio.
Segundo a GloboNews, logo depois de desembarcar, acompanhado de vários agentes civis e federais, foi levado algemado num automóvel Logan prata para a Cidade da Polícia, conjunto de unidades policiais no Jacarezinho, Subúrbio do Rio, onde chegou às 9h33.
Autor: G1
Fonte: G1

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

RESUMO DOS JORNAIS DE HOJE, 05-02-2014 (QUARTA-FEIRA)
05 de fevereiro de 2014
Correio Braziliense


Manchete: Fantasma do apagão assombra o governo
A décima queda do sistema elétrico nacional na administração de Dilma Rousseff atingiu 11 estados de quatro regiões do país e afetou 6 milhões de pessoas. Sem identificar ainda a causa do apagão, o governo assegurou que a falha não está vinculada ao maior consumo de energia em razão do calor. As explicações não conseguiram evitar, no entanto, o constrangimento para o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Na segunda-feira, ele disse que havia “risco zero" de desabastecimento. Além de alertar para os níveis preocupantes nos reservatórios de hidrelétricas, especialistas ressaltam a necessidade de investimento para afastar o risco de apagões ou de racionamento em ano de Copa do Mundo. (Págs. 1, 8 e Visão do Correio, 12)
Do deboche para a cadeia
Um dia depois de ser homenageado por militantes, João Paulo Cunha (PT-SP) teve a prisão decretada e se entregou na Papuda. Na Câmara, a cassação do deputado começa a ser discutida no dia 12. Ontem, o ministro do STF Gilmar Mendes defendeu a investigação sobre a origem do dinheiro doado para o pagamento das multas dos mensaleiros. (Págs. 1, 2 e 3)
Cubana sai do Mais Médicos e quer asilo
Ramona Rodríguez, de 51 anos, que diz ter trabalhado no Pará, se refugiou na liderança do Democratas na Câmara dos Deputados. Ela alega não ter recebido salários e diz que a PF grampeou seus telefones. Ramona vai pedir para ficar no Brasil. (Págs. 1 e 4)
Dinossauro: Governo não vigia tráfico de fósseis
O controle do destino dos fósseis brasileiros é deficiente, reconhece o Departamento Nacional de Produção Mineral. O pterossauro à venda na internet foi comprado na Alemanha 30 anos atrás. (Págs. 1 e 18)
PMs anistiados comandam as paralisações
Punidos por participarem de movimentos de reivindicação em 1994, 2000 e 2001, policiais militares e bombeiros do DF receberam o perdão do governo, mas seguem como líderes da categoria. Pelo menos três deles estão à frente da operação tartaruga. (Págs. 1 e 19)
País da Copa pode ter a primeira greve no futebol (Págs. 1 e Superesportes, 3)


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Estado de Minas


Manchete: Verba indenizatória - Eles não querem parar de gastar, mas agora aceitam licitar
A decisão do presidente da Câmara de BH, Léo Burguês (PTdoB), de anunciar projeto de extinção da verba indenizatória sem colocá-lo em discussão gerou revolta entre os vereadores e ontem alguns usaram a tribuna para criticá-lo. Mesmo assim, a maioria concorda com o ponto central da proposta, que é licitar as despesas de R$ 15 mil mensais, para as quais hoje basta apresentar simples notas fiscais. O Estado de Minas ouviu 37 dos 41 parlamentares e 21 disseram ser a favor da licitação, número suficiente para a aprovação do texto. Oito defendem que apenas parte dos itens, que incluem aluguel de carro, gasolina, alimentação e outros gastos para manutenção do mandato, sejam licitados.E os oito restantes ainda não têm opinião, não quiseram responder ou são indiferentes à questão. (Págs. 1, 3 e 4)
O Brasil perde energia
Apagão em quatro regiões deixa milhões sem luz em 11 estados: 62 cidades mineiras foram atingidas. Produção industrial despenca no país. (Págs. 1, 10, 11 e o Editorial “Apagão de investidores”, 8)
Mensalão: De presidente da Câmara a presidiário
O deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), condenado a nove anos e quatro meses por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, se entregou no presídio da Papuda. (Págs. 1 e 6)
FGTS: Defensoria da União pede reajuste geral das contas
Ação civil pública na Justiça Federal gaúcha pleiteia a substituição da Taxa Referencial (TR) por um índice que garanta correção real do saldo a partir de janeiro de 1999. (Págs. 1 e 12)
Esquizofrenia: Faltam leitos psiquiátricos para pacientes em surto (Págs. 1 e 18)


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Jornal do Commercio


Manchete: Eduardo na ofensiva
O governador aproveitou o lançamento das diretrizes de sua candidatura presidencial para bater forte no PT. Ele garante não ter medo do desespero dos que temem perder poder e cargos: “E vão perder”, disse. (Págs. 1 e 3)
Só o Nordeste escapou de novo apagão
Dois curto-circuitos na linha de transmissão entre Tocantins e Goiás deixou quase seis milhões de brasileiros sem energia em onze Estados. (Págs. 1 e economia 2)
Vitória para vereadores de Caruaru
Justiça concedeu habeas corpus para cinco parlamentares. Dois serão libertados hoje e três estavam foragidos, até com oferta de recompensa. (Págs. 1 e capa dois)
Mais um mensaleiro na cadeia
Deputado João Paulo Cunha teve prisão decretada, se entregou e deve enfrentar processo de cassação. (Págs. 1 e 5)
Produção industrial avança pouco
Crescimento foi de 1,2% em 2013, longe de recuperar a perda de 2,5% em 2012. (Págs. 1 e economia 1)
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Zero Hora


Na penitenciária, em Brasília: João Paulo, condenado do mensalão, se entrega
Ex-presidente da Câmara teve prisão decretada e lançou carta atacando Joaquim Barbosa. (Págs. 1 e 10)
Pressão aumenta: Correção das perdas do FGTS é pedida para todos
Ação exige que a Caixa atualize as contas por índice que recomponha a inflação a partir de 1999. (Págs. 1 e 17)
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Brasil Econômico


Manchete: Governo isola apagão do baixo nível de reservatórios
Em meio a alertas sobre o efeito da estiagem nas hidrelétricas, um apagão atingiu 11 estados ontem à tarde. Os responsáveis pela área de energia afirmaram que o problema foi um fato isolado. “O sistema não está trabalhando em estresse”, disse Marcio Zimmermann, do Ministério de Minas e Energia. (Págs. 1 e 7)
Bancos: Lucro do Itaú em 2013 foi de R$ 15 bilhões
O valor foi obtido com aposta em crédito com mais garantias. “O ambiente econômico desfavorável do ano passado valorizou ainda mais o resultado”, disse Roberto Setubal, presidente da instituição. (Págs. 1 e 20)
Comércio exterior: Brasil muda pauta para países árabes
Já se foi o tempo em que o país enviava apenas commodities para a região. A venda de alimentos processados em 2013 foi recorde. E este ano, até o tradicional pão de queijo será exportado. (Págs. 1 e 4)
Dependência: Autoestima contra vício
Experiência da Prefeitura de São Paulo com usuários de crack é vista como laboratório para lidar com o problema que atinge 370 mil brasileiros. Mas especialistas defendem o tratamento compulsório como a verdadeira solução. (Págs. 1, 8 e 9)
Dança das cadeiras
Após cinco meses de expectativa, a Microsoft anunciou ontem que Satya Nadella substitui Steve Ballmer na presidência da empresa. Além disso, John Thompson ocupará a presidência do Conselho de Administração no lugar de Bill Gates. (Págs. 1 e 17)